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quarta-feira, 8 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
Santa Vitória MG (Brasil)
É bem no interior do Estado de Minas Gerais, no Brasil, na fronteira (ou "divisa", como se diz no país-irmão) desse estado com outros três, Goiás, Mato Grosso do Sul e São Paulo, que se situa a cidade de Santa Vitória. Como se pode ver no mapa , perto dessa cidade situa-se a grande barragem de São Simão, no Rio Paranaíba, onde, desde 1978, funciona uma central hidroeléctrica.
O Município de Santa Vitória foi criado em 1948 e, em 2010 tinha 18 157 habitantes, distribuídos pela cidade (cerca de 77%) e pelos distritos (freguesias) rurais ( cerca de 23%) de Chaveslândia e de Perdilândia.
É uma região onde predomina a pecuária, com a produção de leite e de carne, e a cana-do-açúcar. Associadas a esta, têm sido criadas grandes agroindústrias, onde, para além do açúcar, se produz o etanol (álcool para os automóveis, que substitui a gasolina e o gasóleo) e, mais recentemente, o polietileno, o plástico verde.
Devido à importância que a agricultura tem nesta região, realiza-se em Santa Vitória uma grande feira agropecuária, a EXPOSANTA, que este ano teve lugar entre 27 e 31 de Maio.
O Município de Santa Vitória foi criado em 1948 e, em 2010 tinha 18 157 habitantes, distribuídos pela cidade (cerca de 77%) e pelos distritos (freguesias) rurais ( cerca de 23%) de Chaveslândia e de Perdilândia.
É uma região onde predomina a pecuária, com a produção de leite e de carne, e a cana-do-açúcar. Associadas a esta, têm sido criadas grandes agroindústrias, onde, para além do açúcar, se produz o etanol (álcool para os automóveis, que substitui a gasolina e o gasóleo) e, mais recentemente, o polietileno, o plástico verde.
Devido à importância que a agricultura tem nesta região, realiza-se em Santa Vitória uma grande feira agropecuária, a EXPOSANTA, que este ano teve lugar entre 27 e 31 de Maio.
Algumas imagens de Santa Vitória :
Alguns links de Santa Vitória :
sexta-feira, 3 de junho de 2011
A "JUVENTUDE"
Nasceu com a Liberdade, que veio com a "madrugada" desse "dia inicial inteiro e limpo, onde emergimos da noite e do silêncio", como cantou a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen.
Foi logo após o 25 de Abril que um grupo de jovens se juntou com o objectivo de criar um espaço onde pudessem conviver e organizar actividades culturais e desportivas. Muito embora a política estivesse bem presente nesses tempos de mudança, essa necessidade levou a que esses jovens tivessem avançado com a concretização de uma ideia, cujos frutos ainda perduram hoje.
Começámos por pedir uma casa, na altura desocupada, ao primeiro Presidente da Junta de Freguesia após o 25 de Abril, o senhor Manuel Duarte. Situava-se no Largo da Praça e já tinha tido várias funções, nomeadamente escola e até igreja.
Estava bastante degradada e aí começou a nossa luta : reconstruir esse espaço, à custa do nosso trabalho e com verbas obtidas em festas e outras iniciativas (para além do apoio de algumas entidades). Para tal contratámos um pedreiro, o senhor Costa e um servente, que transformaram um edifício do qual praticamente só se aproveitaram as paredes, na Casa da Juventude, um orgulho para todos nós.
Para além das festas da aldeia (algumas em parceria com o Padre Olavo), desenvolvíamos várias actividades culturais, em colaboração com o FAOJ ( organismo estatal, hoje IPJ ), cujo primeiro delegado, o senhor Jorge Moita, se mostrou sempre disponível para nos ajudar, e com outras associações juvenis, nomeadamente do Penedo Gordo : passávamos filmes, trazíamos peças de teatro, montámos uma biblioteca.
Uma parte importante do mobiliário teve uma origem inédita : a Mocidade Portuguesa, entretanto extinta. Como sabíamos que esse mobiliário estava sem uso, trouxemos, com a devida autorização do Movimento das Forças Armadas, mesas, cadeiras, armários e até a mesa de bilhar.
Ao mesmo tempo promovíamos também actividades desportivas, como torneios de várias modalidades e, principalmente, nas iniciativas promovidas pela DGD : orientadas pelos mais velhos, as nossas crianças deslocavam-se a várias localidades para os torneios de futebol organizados por essa entidade. Mas não só, também participámos em provas de atletismo, juntamente com equipas de Beja, Faro e Vila Real de Santo António.
Foi, de facto, um período de intensa actividade, esses primeiros anos da Casa da Juventude, acompanhando, afinal, o que se passava um pouco por todo o País.
Comemorações do 5º Aniversário do 25 de Abril |
Entretanto, em 1979, surgiu a necessidade de legalizar a associação, principalmente com a sua publicação no Diário da República. Para tal contámos co a preciosa ajuda do Dr Madeira, o notário da altura. Foi assim que nasceu o Centro de Cultura, Recreio e Desporto, substituindo a Casa da Juventude.
O logotipo da nova associação reflectia a continuidade dos objectivo que definimos em 1974 : um livro, que representa a Cultura, um cavalo (do xadrez), que representa o Recreio e uma bola, que representa o Desporto. Para sempre, ficou registada a data da fundação do CCRD : 19 de Maio de 1979.
Relógio feito com base no logotipo do CCRD |
Ao longo destes anos o Centro sofreu duas remodelações, transformando a nossa Casa da Juventude num espaço mais acolhedor e funcional. A última dessas remodelações data de 2007.
Placa da segunda remodelação |
Hoje, para além de um espaço de convívio para todas as gerações, o CCRD desenvolve duas actividades principais : o futebol, com a participação nos campeonatos da Fundação INATEL e o cante alentejano, com o grupo coral feminino Estrelas do Alentejo, que tem levado o nome da nossa aldeia a vários pontos do País.
O Centro de Cultura, Recreio e Desporto de Santa Vitória |
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